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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO TERCEIRO TRIMESTRE - 8º ANO

1) Os meios de transporte e comunicação aceleraram o contato e o comércio entre as pessoas.
2) Os colonos não consideravam justo pagar impostos que achavam abusivos e que não haviam sido consultados, sua implantação foi imposta pela Metrópole, sendo então considerados injustos.
3)
Figura I - A Inglaterra perdeu suas colônias, pois explorou-as demais e desta forma os ingleses perderam uma importante fonte de riquezas.
Figura II - O burguês é o dono dos meios de produção e o trabalhador deve vender sua força de trabalho para sobreviver.
4)
a) "Já que nenhum homem tem uma autoridade natural sobre o seu semelhante".
b) (...)"restam, pois, os contratos para a base de toda a autoridade legítima".
c) Democracia - governo exercido pelo povo ou parte dele. Aristocracia - governo exercido por um pequeno número de pessoas que detém o poder.
5)
a) manufatura
b) operário
c) ao artesão
d) ter capital, oficina e saber o ofício
e) vapor
f) área urbana
g) burguesia industrial
6)
a) Crise econômica provocada pela Guerra dos 7 anos levou a Inglaterra a aumentar sua exploração sobre suas colônias.
b)
1. aumento dos impostos
2. Festa do Chá de Boston
3. Leis Intoleráveis
4. I Congresso da Filadélfia
5. II Congresso da Filadélfia - Declaração de Independência

TESTES
D
D
D
C
C
B
B
A
B
C

AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO TERCEIRO TRIMESTRE - 7º ANO - TURMA B

1) Todo poder concentrava-se nas mãos do rei, ele fazia a lei de acordo com a sua vontade, tinha o direito divino de governar.
2) A rotação de terras aumentou a fertilidade. O atrelamento peitoral acelerou a semeadura e consequentemente a produção, a charrua foi um imprtante elemento para tornar a produção de alimentos mais eficiente.
3) Com as cruzadas os produtos orientais ficaram cada vez mais evidentes e cobiçados na Eurpa, novos conhecimentos abriram a cabeça do europeu contribuindo para a volta do comércio.
4) Ela acreditava que o comércio "viraria a cabeça" dos fiés, que se preocupariam em ganhar dinheiro, seriam independentes e não mais totalmente submissos a vontade da Igreja Católica.
5)
a) A vida de camponês.
b) Não, pois a vida concentrava-se totalmente nos feudos.
c) Não, muitos ficaram nas cidades e não tinham emprego, outros tornaram-se artesãos, aprendizes, etc, de outros grandes mestres e comerciantes.
6)
Humanismo - Valorização dos conhecimentos da Antiguidade Clássica e do conhecimento, busca pelo saber.
Antropocentrismo - O ser humano torna-se centro do Universo.
Individualismo - Não é mais valorizado o coletivismo da Idade Média em que todos deviam ser submissos a vontade de Deus. O individualismo pe a busca de cada um por seu destino.
Heliocentrismo - sol é o centro do Universo.
7) O luteranismo pregava que o governante era o chefe da Igreja e desta forma a nobreza alemã poderia livrar-se do domínio do Papa.

TESTES:
C
C
A
A
D
A
E
D
D
E

AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO TERCEIRO TRIMESTRE - 7º ANO - TURMA A

1) O rei está em posição de destaque, ele é representado de forma a interpretar sua imagem como a de um deus, cercado por pessoas que lhe são submissas.
2) Os nobres tiveram problemas em relação a posse de terras, prevaleceu a lei de primogenitura e por isso muitos se tornaram cavaleiros andantes. Os servos também tiveram problemas em sobreviver nos feudos, não tinha espaço suficiente e os senhores começaram a expulsar muitos servos.
3) As cruzadas provocaram a "reabertura" do mar Mediterrâneos aos europeus e o contato com o Oriente tornou o comércio mais dinâmico, provocando o seu renascimento.
4) Muitos servos já não queriam estar submissos a um senhor e começaram a ambicionar a uma vida livre e com novas possibilidades, e por isso muitos fugiram dos feudos.
5)
a) Igreja e Nobreza.
b) Devido a superexploração feudal que os servos sofriam por causa da diminuição populacional.
c) Sim, pois dizem que John Ball era um "mau caráter" e condena suas atitudes, achando merecido seu terrível castigo.
6) A imprensa ajudou na difusão das novas ideias uma vez que a leitura tornou-se mais acessível.
7) Pensamento medieval - teocêntrico, religioso, geocentrismo, pouco desenvolvimento científico, arte didática.
Pensamento renascentista - antropocêntrico, humanista, heliocentrismo, desenvolvimento científico.

TESTES
B
A
D
C
D
B
D
D
D
D

terça-feira, 2 de novembro de 2010

AVALIAÇÃO MENSAL DO TERCEIRO TRIMESTRE - 9º ANO

1)
Ao final da guerra os EUS tornaram-se os principais credores da Europa além de fornecedores de produtos industrializados transformando-se em centro do mundo capitalista.
2)
Intervenção do Estado na economia, obras públicas e diminuição das horas de trabalho assim como salário-desemprego, socorro financeiro a grandes indústrias, proibição da especulação e regulamentação dos negócios da Bolsa de Valores.
3)
Hitler e Stálin tinham interesse em invadir a Polônia e ao mesmo tempo evitar um ataque em duas frente de inimigos potenciais.
4)
Hitler tinha como grande objetivo a construção do III Reich através da concretização da chamada Teoria do Espaço Vital. A partir de 1930 a expansão nazista foi devastadora dominando a Europa, com exceção dos aliados de Hitler e da Inglaterra. No início de 1943 a URSS consegue expulsar os alemães de Stalingrado e cai o mito de invencibilidade alemão. A partir daí várias vitórias aliadas ocorreram e em 1945 o nazifascismo estava derrotado no continente europeu. Mas a guerra só chegaria ao fim quando os EUA jogaram as bombas atômicas e o Japão foi forçado a se render.
5)
O crescimento baseava-se na superexploração e na especulação na Bolsa de Valores, atitudes que não se sustentariam por longo tempo. Com a reconstrução europeia, concentração de renda e alto desemprego a prosperidade estadunidense tinha seus dias contados.
6)
a) Porque a eleição dele já estava definida.
b) Homens maiores de 21 ano, o voto era aberto.
7)
a) Era fundamental, pois concentravam a renda e por isso determinavam os resultados eleitorais.
b) Através da troca de favores.
8)
a)Líder da revolta.
b) Servia de exemplo e transformou-se em uma alternativa positiva para o camponês viver sem o domínio do coronel.
c) O cangaço.
9)
Sim, pois foi dito que o Brasil tinha "vocação agrária" e durante muito tempo p governo não vai investir na industrialização.
10)
Texto 1
A elite alemã viu o nazismo uma forma segura e eficiente de afastar o perigo comunista da Alemanha.
Texto 2
a) A pureza de sangue garantiria a perpetuação da raça alemã.
b) Assim seriam totalmente discriminados e facilmente identificados.

AVALIAÇÃO MENSAL - TURMA B - TERCEIRO TRIMESTRE - 7º ANO

1)
a) peste negra
b) consequência, pois devido ao grande volume de pessoas nas cidades e a falta de saneamento básico a doença se proliferou.
c) os europeus eram muito supersticiosos e ainda acreditavam que Deus enviava doenças para castigá-los.

2)
a) não, no máximo tinha de pagar algumas taxas.
b) adquirindo a Carta de Franquia ou através de uma guerra, combatendo e vencendo o senhor feudal.

3)
a) Crise do século XIV ou peste negra, pois retrata o domínio da morte.
b) o renascimento urbano e comercial facilitou o contato entre muitas pessoas e estas com novos lugares, o que facilitou o contágio, assim como aumentou a fome e colocou em evidência a fraqueza do Sistema Feudal.
c) Alta mortalidade, revoltas camponesas, fim do sistema feudal.

4)
teoria heliocêntrica que mostra o movimento dos planetas girando em torno do sol.

5)
A imagem 2 por buscar retratar a natureza com perfeição, ter perspectiva e valorizar o humano.

7) Na cidade seu habitante estava livre das obrigações servis e também vivia praticamente de comércio. No campo as pessoas são mais controladas pelo grande proprietário, produzem muito do que consmem, fazendo menos comércio.

8)
errado
errado
errado
certo
certo

9)
a) Godric começou a vender coisas fazendo pequenos negócios.
b) porque sendo comerciante ele teria muito mais chances de enriquecer, além de ter no campo uma vida sempre igual.
c) comprando mercadorias e vendendo-as mais caro.
b) "transportava-as para outras partes onde sabia que eram menos familiares e cobiçadas pelos habitantes por um preço inferior."

10)
Na chamada Baixa Idade Média ocorre a partir do século XI o crescimento demográfico devido o aumento da produção de alimentos. Isso gerou excedentes que contribiu para o ressurgimento do comércio e das cidades. Nas cidades a burguesia tinha o domínio e para tornar o comércio mais dinâmico a burguesia começou a estabelecer rotas comerciais para promover o avanço do comércio assim como o seu monopólio.

AVALIAÇÃO MENSAL DO TERCEIRO TRIMESTRE - TURMA A - 7º ANO

1)
Com o aumento populacional e o contato com o Oriente iniciado pelas Cruzadas.
2)
a) Processo de centralização monárquica.
b) Com o dinheiro da burguesia o rei pôde montar exércitos fortes para combater os senhores feudais.
3)
IMAGEM I
a)Comércio.
b) As cidades eram constantemente atacadas por nobres que buscavam roubar suas riquezas.
IMAGEM II
a) Nas cidades, em encontros de rotas comerciais.
b) Todo tipo de gente que buscava fazer trocas comerciais.
4)
a) Os senhores feudais perderam muitos trabalhadores e por isso começaram a superexplorar os servos, o que foi motivo para as revoltas.
b) sim, pois a peste negra foi resultado do comércio e do aumento da fome.
5)
Uma corporação era a união de mestres artesãos de um determinado produto que através dela determinavam o preç, qualidade e quantidade do produto, além do salário dos trabalhadores.
6)
O Humanismo é a valorização do pensamento e características do ser humano e também a valorização dos conceits da Antiguidade clássica.
7)
a) São semelhantes ao tentar explicar o funcionamento do universo, mas são diferentes pelo fato da segunda imagem determinar o sol como o centro do Universo.
b) na teoria geocêntrica a Igreja propagou a ideia de que a Terra era imóvel e o sol girava ao seu redor. A teoria heliocêntrica quebrou esta teoria ao provar que o sol era o centro.
8)
a) camponesa.
b) era vendedor ambulante entre feudos.
c) não, pois passou a associar-se a outros mercadores.

9)
1 - séculos XI ao XV
2 - renascimento urbano e comercial
3 - o crescimento populacional
4 - mercantil
5 - cidades e feiras
6 - a burguesia
7 - monetária
8 - bancária
9 - condenada

10)
a) A imagem B, pois não possui noção de profundidade.
b) A burguesia financiou inúmeros artistas, o que possibilitou o crescimento dessa arte.

domingo, 29 de agosto de 2010

AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO SEGUNDO TRIMESTRE - 7º ANO - CORREÇÃO

TURMA A
1) Sociedade estamental, dividida rigidamente, sem mobilidade social. Clero "os que oram"; nobreza "os que lutam" e servos "os que trabalham".
2) Sim, bastava ter terras suficientes para serem doadas.
3)
a) Corveia consistia no tributo pago através do trabalho no manso senhorial. Talha - tributo pago através da entrega de uma parte da produção do servo so senhor feudal.
b) Servidão é trabalho, vassalagem é posse de terra. Não há vassalagem entre os servos, ela só poderia ser estabelecida entre nobres.
4)
a) O budismo desafiava o poder do imperador; os monges utilizavam grande quantidade de bronze e muitos de seus seguidores não viam razão em pagar impostos ao imperador.
b) Através da Rota da Seda o budismo vindo da índia tornou-se importante religião na China.
5)
Tombuctu foi fundada cerca do ano 1100 pela sua proximidade com o Rio Níger para servir às caravanas que traziam sal das minas do deserto do Saara para trocar por ouro e escravos trazidos do sul por aquele rio. Em 1330, Tombuctu fazia parte do poderoso Império do Mali, que controlava o lucrativo negócio do sal por ouro em toda a região, estando ligada à cidade de Yenné através do comércio do sal, de cereais e do ouro. A sua função comercial era acompanhada de uma função militar. Dois séculos mais tarde, Tombuctu atingiu o seu apogeu sob o Império Songhay.
TESTES
1- D
2- D
3- C
4- C
5- A
6- C
7- B
8- A
9- D
10- C

TURMA B
1) Era um nobre que doava terra(feudo) em troca de fidelidade e ajuda militar e financeira.
2) A Igreja tinha controle total sobre amentalidade medieval e cabia a ela determinar todo o conhecimento daquele período.
3) Corveia, Talha, Banalidades.
4) O texto mostra os valores e o poder da Igreja. A instituição mais organizada e manipuladora de poder político e econômico.
5) A Igreja, instituição já organizada na época medieval, determinava a teoria social, hierarquizava a sociedade, condenava o lucro e o comércio, tinha o domínio completo da cultura e educaçã, influenciava governantes e era grande detentora de terras.
6) Com o contato com os portugueses o manicongo foi aos poucos tornando-se dependente dos instrumentos e armas fornecidos aos portugueses. Sua conversão ao cristianismo determinou sua submissão a Coroa portuguesa o que levou seu reino à destruição e escravidão.
7) Através da Rota da Seda os chineses estabeleceram um próspero comércio que levou-os a uma fase de grande prosperidade. Através dela os chineses tinham contato com diversas culturas assim como disseminavam seu conhecimento por boa parte do Oriente.

TESTES
1- C
2- C
3- E
4- D
5- E
6- C
7- E
8- B
9- E
10- D

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

AVALIAÇÃO FORMALIZADA - 8º ANO - SEGUNDO TRIMESTRE - CORREÇÃO

PARTE DISSERTATIVA
1)
A frase assinala o contraste entre a vida do índio antes da chegada dos portugueses e os dias de hoje, quando os índios são lembrados em uma data comemorativa quando, no passado, viviam como os senhores do Brasil.
2)
a) Para extrair um corante vermelho usado, principalmente, para tingir roupas.
b) Enquanto conseguiram a colaboração dos índios e havia abundância desta madeira no litoral.
3)
Criação das capitanias hereditárias que permitiram a particulares o estabelecimento de unidades produtoras de açúcar, devendo, em troca, ocupar e desenvolver economicamente as capitanias.
4)
A produção açucareira, o engenho, os escravos e o tipo de engenho, o trapiche movido a tração animal.
5)
Rebeliões, sabotagens, fugas, suicídios, infanticídios e alcoolismo, eram as principais formas de resistência à escravidão no Brasil.
6)
a) Bandeirismo, atividade missionária e criação de gado no sul do país.
b) "Uti posseditis", ou seja, tem a terra quem dela se apossou.
7)
a) Houve uma interiorização do país. .
b) "Drogas do sertão" e pecuária.
c) Foram dadas terras aos homens que eram amigos do rei.

TESTES
1. D
2. D
3. D
4. A
5. A
6. A
7. C
8. B
9. A
10. D

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO SEGUNDO TRIMESTRE - 9º ANOB - CORREÇÃO

1. A Independência do Brasil foi dirigida pela elite rural, teve apoio da Inglaterra e o povo ficou como espectador.

2. D. Pedro I conduziu a separação do Brasil de Portugal em associação com os interesses da elite que queria preservar a integridade territorial e o mercado nacional de escravos. Sua posição como "defensor perpétuo do Brasil" fica abalada graças a uma sucessão de incidentes causados pela inexperiência na condução das questões políticas e de estado. Alguns fatos podem ser destacados:
- dissolução da Assembléia Constituinte;
- outorga da Constituição de 1824;
- empréstimos do exterior aplicados em setores não-produtivos;
- guerra com a Argentina na questão da província Cisplatina
- repressão violenta em relação à Confederação do Equador.
Esses fatos e o movimento de oposição promovido pela elite e pelos militares acabaram culminando com a abdicação de D. Pedro I.

3.
a) Monarquia.
b) República.

4. O Brasil viveu sua independência política, porém marcou-se a dependência do capitalismo inglês (divisão internacional do trabalho) e a sociedade viveu sua organização aristocrática e a população excluída do regime.

5. O Imperador exercia o poder moderador e impedia os conflitos dentro da elite dominante através do Parlamentarismo às avessas, onde os partidos Conservador e Liberal se revezavam no poder.

6. O sistema era censitário, ou seja, baseado em rendas e de forma indireta com níveis diferentes de eleitores.

7. a) Comerciantes, banqueiros e indústrias.
b) Conciliação entre liberais e conservadores em um mesmo gabinete de governo.

1. [B]

2. [E]

3. [B]

4. [A]

5. [D]

6. [E]

7. [B]

8. [E]

9. [B]

10. [A]

domingo, 22 de agosto de 2010

AULA SOBRE O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO

O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO
Instabilidade e mudanças
A RENÚNCIA DE DEODORO
 Crise do Encilhamento
 Nepotismo – oposição a Deodoro
 Censura e repressão
 Limitação ao poder de Deodoro – fechamento do Congresso Nacional
 Revolta da Marinha – primeira Revolta da Armada
 Protestos do PRP
 Renúncia
GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO
 Vice de Deodoro
 Rejeição a Floriano
 PRP a favor de Floriano
 Revolta da Armada
 Ditadura
 Florianismo
 Governo contraditório – medidas populares+autoritarismo


 Acordo com os EUA – reforço militar – repressão _ “Marechal de Ferro”
 Revolução Federalista:
• Rio Grande do Sul – guerra civil
• Júlio de Castilhos:
 Autonomia para cada Estado
 Amplos poderes para Júlio.
• Gaspar da Silveira Martins
 Federalistas
 Limitação ao Poder Executivo
 Maiores poderes ao Legislativo
 Toleravam um governo central forte


 Luta violenta – a partir de 1893 – união dos “maragatos” (federalistas), com revoltosos do Rio de Janeiro.
 Prisioneiros – torturas e degolas.
 Apoio de Floriano a Júlio de Castilhos – violento massacre em Desterro (hoje Florianópolis).
 1895 – fim da revolta – 10 mil mortos
 PRP – fim do apoio a Floriano – início da República das Oligarquias
 Eleição de Prudente de Morais.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FINALIZAÇÃO DA CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA DO SEGUNDO TRIMESTRE

A relação existente entre o \islamismo e a construção do Império Árabe.
O Islamismo ofereceu ao povo árabe a ideia de que a salvação seria alcançada através da guerra justa e da expansão do Islamismo. Assim o ideal de Jihad ajudou na expansão islâmica.
Como os árabes contribuíram para a formação do Feudalismo na Europa.
Ao fecharem o mar Mediterrâneo os árabes impediram os cristãos de fazer comércio marítimo levando-os a ficarem fechados ainda mais nos feudos.
9)

A partir da leitura do texto responda:
a) Como a Igreja conseguiu ter poder sobre a população que sofria com as invasões bárbaras?
Através do oferecimento de proteção e de socorro.

b) Podemos afirmar que além do poder religioso a Igreja possuía na Idade Média um forte poder político? Justifique sua resposta.
Sim, pois ela era muito rica e influenciava as decisões dos nobres além de dominar os servos.
10)
a) Determine as características econômicas do reino retratado no mapa.
Este reino vai prosperar devido o desenvolvimento da metalurgia, da agricultura e criação de animais e também do comércio.
b) Descreva como era o poder do manicongo.
Seu poder era absoluto. Ele comandava as cidades e aldeias e grande parte dos impostos era por ele acumulada.
c) Como estavam organizadas as terras no reino do Kongo?
As aldeias formavam tribos comandadas por chefes que arrecadavam os impostos para o manicongo.
d) Como o manicongo controlava as terras?
Através dos chefes e dos impostos.
a) Como o griot Makunzo Kioto obteve as informações contidas no texto?
Através do conhecimento que lhe foi passado oralmente por seus antepassados.
b) Esta história pode ter sofrido alterações da época em que começou a ser contada até hoje? Justifique.
Não. Um griot tem o compromisso sagrado de não alterar a história, ele é considerado uma biblioteca viva.
c) É possível no texto identificar se o narrador é africano? Justifique.
Sim, pois ele se identifica como herdeiro direto de seus ancestrais africanos.
d) De acordo com o texto, como os portugueses foram vistos pelos africanos? Justifique.
Com espanto, foram considerados espíritos do mal e os habitantes atacaram os portugueses, mas foram derrotados.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO PRIMEIRO TRIMESTRE - 8º ANO

1)
A população indígena no Brasil é bastante reduzida, vítima de inúmeras injustiças sociais, vivem a maioria no norte e nordeste do Brasil e dependem de uma política federal pouco eficiente na preservação de seus direitos. A lei brasileira defende as tribos indígenas, principalmente reconhecendo seus direitos em relação a preservação da cultura e posse de terras, mas na prática pouca coisa positiva ocorre.
2)
A língua e a cultura.
3)
a) A teoria do estreito de bering que afirma que as primeiras migrações para o continente americano ocorreram a partir do continente asiático.
b) Luzia era prova de que os primeirs habitantes da America não utilizaram uma via única. O fóssil reforçou teorias antes pouco críveis de que alguns grupos podem ter chegado ao continente pela corrente malaio-polinesia.
4)
a) Incas, Maias e Astecas.
b) economia baseada na agricultura, terras estatais e trabalho compulsório.
política - poder centralizado em que o governante assume caracteristicas divinas.
5)
a) coleta, pesca, agricultura, comecio e artesanato.
bi) Não, na figura podemos perceber que existe uma pessoa que está comandando as demais em cada tarefa e cada uma realiza a tarefa de acordo com as ordens desta pessoa.
6)
a) A conquista da América - dos Astecas.
b) Foi possível devido a junçã de varios fatores, entre eles: inferioridade bélica dos povos americanos, enganos religiosos e culturais, ajuda dos povos dominados, doenças.
c)Cortez comandou o domínio do Império asteca.
d) A Igreja e a Coroa espanhola. A Igreja atuou dominando os indios atraves da doutrinação e pacificação e a Coroa atuou através da força e exploração.
7)
Mita - trabalho compulsório convertido em trabalho escravo.
Encomienda - recrutamento de trabalho convertido em trabalho escravo.

TESTES
A
D
E
E
D
C
D
D
B
D

CORREÇÃO DO TRABALHO INDIVIDUAL COM CONSULTA - 8º ANO - PRIMEIRO TRIMESTRE

1)
a)Incas, Maias, Astecas.
b)impérios inca e asteca.
2)
Os astecas dominavam outrs povos forçando-os ao trabalho. Estes povos dominados se aliaram aos espanhóis a fim de derrotarem um inimigo comum - os astecas.
3)
Sim. Hoje já não é possível saber ao certo o significado ou significados de cada kipu encontrado, pois o povo inca foi dizimado e muito de sua cultura também se perdeu.
4)
A dominação gerou miséria e destruição aos povos dominados pelos espanhóis. A cultura dos antigos habitantes do continente americano em muito se perdeu e hoje a América Latina e Central ainda convive com consequencias negativas do tempo da dominação.
5)
A América Espanhola ficu dividida em vice-reinos e estes subdividiam-se em vilas e cada uma com um cabildo.
6)
Cabildos equivalem ao poder de uma Câmara Municipal, já os vice-reinos eram o poder da Metrópole na colônia, representava o poder central e os Cabildos o poder municipal.

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO EM GRUPO - 8º ANO - PRIMEIRO TRIMESTRE

1)Os espanhóis encontraram prata e ouro na América, no interior. Os portugueses em busca do mesmo e necessitando tomar posse do território foram itinerantes, explorando o pau-brasil.
2)
A diferença está na utilização dessa mão-de-obra. O trabalho escravo africano foi desenvolvido devido à grande lavoura tropical, além da lucratividade do tráfico. O trabalho compulsório indígena está ligado à mineração e à catequese católica.
3)
a) mineração
b) Dentre os vários motivos estão: a supremacia militar espanhola.

4)

A Igreja era o braço avançado dos estados europeus em questão. Foram reprodutores de uma europeização facilitando a conquista.

terça-feira, 20 de abril de 2010

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO MENSAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE - 8º ANO

1)
Antes da chegada dos portugueses, os povos nativos eram donos de todo o território. Havia mais de 6 milhões de pessoas, que viviam de acordo com sua organização e cultura, compondo diversos povos. Mas quando os portugueses chegaram e dominaram o território, a escravidão e exploração, além das guerras travadas entre indios e portugueses levou os primeiros à quase total destruição.
2)
a) A madeira era utilizada para fabricar tinta para tingimento de tecidos.
b) Até meados de 1530, quando a madeira praticamente desapareceu da costa brasileira e os conflitos com os nativos se intensificaram.
3)
a) Os nativos.
b) Receberam produtos que não conheciam previamente: panelas, espelhos, etc. Escambo.
c) Eram entrepostos comerciais. Nas feitorias o escambo era realizado, o pau-brasil empilhado e carregado para as caravelas.
4)
a) Conquistar territórios e novos mercados consumidores e principalmente fornecedores de especiarias e metais preciosos.
b) Caravelas e bússolas.
c) Portugal toru-se potencia mundial no século XVI.
6)
Colombo respondia aos interesses da Coroa espanhola e nesse sentido ambicionava conquistar as riquezas do Oriente, mas converter as pessoas ao Cristianismo, pois os reis espanhóis eram ligados a Igreja Católica.
7)
mita - trabalho compulsório em que os indígenas era recrutados para trabalhar mediante ínfimo pagamento.
encomienda - o espanhol se considera "dono" de um certo número de pessoas de uma determinada aldeia e é concedido a ele o direito de explorá-las.

domingo, 18 de abril de 2010

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO 7º ANO - TURMA B

QUESTÕES DISSERTATIVAS
1) Era uma estratégia política eficiente, pois os chefes germânicos conseguiam mais respeito da população e apoio da Igreja.
2)
a) Os soldados.
b) Terras, pois as terras conquistadas ficavam sob o domínio dos patrícios.
3)
a) Não, pois ele afirma que escreveu a partir do que ouviu de outras que vivenciaram os acontecimentos.
b) Eram os valres primordiais da vida de um guerreiro.
c) Era uma relação de reciprocidade, respeito e lealdade.
4)
a) As terras e a fragilidade do Império Romano.
b) O fim do Império Romano do Ocidente.
5)
a) Os romanos foram dominados pelos etruscos. Durante o domínio etrusco os romanos aprenderam muito com eles, mas a elite dos patrícios estava dominada pelo rei etrusco.
b) Por causa das revoltas dos plebeus os patrícios temiam perder seus privilégios e por isso aprovaram um governo que manteria a classe patrícia também no poder e continuaria uma categoria social privilegiada.
6)
a) Contra os cartagineses.
b) Os romanos queriam o domínio do comércio no Mar Mediterrâneo e o controle comercial da ilha da Sicília.
c) Por que os cartagineses, de orgem fenícia, eram chamados de punii pelos romanos.
d) Os romanos. Roma transformou o mar mediterraneo em "mare nostrum".

TESTES
D
E
D
C
E
C
E
C
D
E

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO FORMALIZADA DO 7º ANO - TURMA A

QUESTÕES DISSERTATIVAS:
1)Os romanos invadiram e dominaram inúmeros territórios, como este na FRança, e o povo dominado recebia fortes influências da sua cultura.
2)
a) As conquistas romanas.
b) positivas: mais terras, mais riquezas e poder.
negativas: revolta dos plebeus, escravismo e aumento das diferenças sociais entre patrícios e plebeus.
3)
a) povos que não falavam latim e viviam fora das frosnteiras do império.
b) a pressão dos hunos, a necessidade de terras férteis e a crise do império romano.
4)
a) estavam em fuga.
b) pacificamente a entrar, foram autorizados pelo imperador.
c) comitatus, direito consuetudinario, descentralização plitica, vida rural.
d) apesar dos romanos imaginarem que os germanicos que dominaram o imperio romano do Ocidente.
5)
a) ocorreu o aumento de desemprego, muitos abandonaram o campo ou faliram nas cidades.
b) por causa dos varios problemas sofridos os plebeus iniciaram uma serie de revoltas e isso acabou enfraquecendo poder dos senadores romanos.
6)
a) foi uma tentativa de solucionar a crise do imperio.
b) o imperio romano do ocidente chegou ao fim.

TESTES
B
C
D
B
B
D
A
B
B
B

domingo, 11 de abril de 2010

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO MENSAL - 9º ANO

1) QUESTÃO ANULADA
2) A necessidade de deslocar capital excedente; a busca de novos mercados consumidores; a busca de novas fontes de matéria prima; a necessidade de escoar o excedente populacional; a expansão do capitalismo pelo planeta; e a dominação de outros povos em nome da religião e/ou da superioridade racial.
3) A "missão civilizadora" ou o "fardo do homem branco" sintetizam as justificativas ideológicas imperialistas que ocultavam as reais intenções, de caráter puramente econômico, bem como justificavam as atrocidades cometidas contra os nativos africanos ou asiáticos que resistiam à ação imperialista europeia.
4)
a) Levar o desenvolvimento europeu aos povos "atrasados".
b) África e principalmente a Ásia, fornecedores de matérias-primas e mercados grandiosos e com maior desenvolvimento.
5) Foi a política armamentista dos países europeus, que utilizavam os recursos financeiros do governo para construírem um verdadeiro arsenal bélico para assim atacar o país concorrente. É a preparação bélica da I Guerra Mundial.
6) Em virtude da mobilização de grande número de homens para a guerra, houve a necessidade de se ampliar a utilização da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho, principalmente no setor de serviços.
7) Modificaram-se os equilíbrios entre as nações vitoriosas. A Inglaterra perdeu a hegemonia sobre a economia mundial, e os EUA, através de investimentos maciços na América Central, no Caribe e na América do Sul, transformaram essas áreas em economias dependentes. O mesmo ocorreu com relação à Europa, onde a economia americana, através do seu setor financeiro, tomou o lugar da Inglaterra.
8) Em 1908 a Áustria anexou a Bósnia contrariando o imperialismo sérvio nos Balcãs e acirrando o nacionalismo sérvio que culminou com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, o príncipe austríaco, em 28 de junho de 1914, por um nacionalista do grupo "mão-negra", fato que deu início à Primeira Guerra Mundial.
9) Enquanto a 1ª Revolução Industrial, através da substituição da ferramenta e da força física humana pela máquina, manipula uma nova organização produtiva, a 2ª Revolução Industrial inaugura uma nova época tecnológica e assinala a expansão do capitalismo pelo mundo.
10)
a) Energia elétrica e motores a explosão movidos por óleo diesel, derivado do petróleo.
b) Formação do capitalismo monopolista, com a criação de trustes, cartéis e holdings.

domingo, 4 de abril de 2010

CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO MENSAL - SÉTIMO ANO - PRIMEIRO TRIMESTRE

TURMA A
1) O primeiro regime político de Roma foi a monarquia e os patrícios formavam a classe dominante.
2) Tibério Graco, tribuno da plebe, pretendia diminuira a miséria dos plebeus através da realização de uma reforma agrária. Foi assassinado pois ameaçava o poder e riqueza dos patrícios.
3) Júlio César tornou-se ditador romano conquistando um poder que antes era exercido apenas pelo Senado romano. Ao assassiná-lo os senadores romanos pretendiam manter-se no poder sem limitações.
4) O colonato surgiuu na época de crise do Império Romano e foi a forma encontrada para regularizar a situação de plebeus que trabalhavam nas vilas romanas.
5) No colonato o colono trabalhava na prpriedade rural e em troca recebia alimento, proteção e abrigo.
6) Senado - órgão mais importante da estrutura republicana. Fazia as leis e legislava Roma.
Magistraturas - Executavam as leis senatoriais, estavam divididas em vários setores: justiça, finanças, censo, construções, etc.
Assembléias - eram consultivas e elegiam alguns magistrados.
Tribunos da Plebe - Magistrados que representavam os interesses dos plebeus junto ao senado romano.
7) Os produtos vinham das províncias romanas.
8)
a) A crise de Roma e as invasões.
b) Os povos dominados pelos romanos.
c) Por causa da crise enfraqueceram e foram dominados.
9)
a) Através das guerras púnicas e outras guerras de conquista.
b) As conquistas eram fonte de riqueza e poder. Cada terra conquistada transformava-se em provícia e esta fornecia seus produtos aos romanos.
10)
a)Por guerras ou nascimento.
b)Comércio, agricultura e artesanato.

TURMA B
1)Os cristãos eram monoteístas e se recusavam a adorar o imperador como um deus.
2)
a) a ideia de que Roma foi assassinada leva em conta apenas o fato do Império ter sido destruído pelas invasões. a ideia de que Roma morreu de morte natural considera que Roma perdeu seu poder por problemas que ela mesma causou.
b) Por que o império romano chegu ao fim devido a uma série de fatores internos e externos, nenhum fator isolado explica a queda de Roma e de seu império.
3) A partir o êxodo urbano o governo começou a regularizar o trabalho de plebeus e ex-escravos no campo determinando que estes trabalhariam em troca de abrigo e alimento.
4) A guerra teve início pois os romanos queriam conquistar a Sicília, terra dominada pelos cartagineses. Ao final das guerras Roma havia se tornado dona das terras banhadas pelo mediterrâneo na parte ocidental.
5) A monarquia terminou com o golpe dos patrícios contra o rei etrusco e assim estabeleceram a República. O império teve início quando Otávio assumiu o poder.
6) Segundo a lenda Rômulo e Remo herdaram um grande pedaço de terra depois de derrotar o tio e devolver o reino a seu avô. Devido conflitos entre os dois ocorreu uma briga em que Rômulo matou Remo e tornou-se o primeiro rei de Roma.
7) Patrícios - aristocracia rmana, proprietários de terras e aqueles que possuíam todos os privilégios atuando diretamente no governo.
plebeus - livre, mas não propietários, trabalhavam para garantia de seu sustento e após muitas lutas conseguiram alguns direitos políticos.
8) Fim das conquistas, crise escravista, disputas pelo poder, gastos maiores que as rendas, fragilidade das frosnteiras, invasões.
9)
a) Servia para formar frtes guerreiros.
b) A formação de um exército forte e disciplinado foi a principal razão para a formação do Império Romano.
10) Com as conquistas Roma adquiria poder e riqueza, conquistava escravos e obrigava as províncias a pagar-lhe impostos.

CORREÇÃO DE AVALIAÇÃO EM GRUPO - SÉTIMO ANO - PRIMEIRO TRIMESTRE

1)
a)Os bárbaros.
b)(...)"cidades e campos estavam cheios de lamentações e de pranto"(...).
c)Com a desorganização das cidades já não existia mais contrle na arrecadação de impostos, além disso muitos já não possuíam mais dinheiro por causa da crise e das invasões e tinham que pagar os impostos com o que tinham.
d)Porque acreditavam que os bárbaros os ajudariam contra os cobradores de impostos.

2)
a) Roma já não fazia novas conquistas e suas rendas diminuíam a cada dia, os gastos eram imensos e começou a faltar dinheiro para continuar administrando o Império. Por causa da falta de conquistas começa uma crise no frnecimento de novos escravos iniciando uma crise de produção também.
b)Os plebeus mergulhavam cada vez mais na pobreza, muitos buscavam alternativas em propriedades rurais longe das cidades. Estas propriedades chamadas vilas romanas, também foram a saída dos patrícios que se sentiam ameaçados nas cidades. Com a crise o sistema escravista entrou em decadência. Para regularizar o trabalho de plebeus no campo criou-se o sistema do colonato.
c) O poder imperial tornava-se cada vez mais fraco e a disputa dos generais pelo poder tornou a situação política romana instável levando o império a total desorganização.
3)
a)Romanos disputam cm cartagineses a região da Sicília. Aos poucos esta disputa gera uma guerra entre romanos e cartagineses, iniciando as chamadas Guerras Púnicas.
b)Os romanos. O mar mediterrâneo tornu-se posse dos romanos, que passaram a estabelecer inúmeras províncias nos territórios conquistados.
4)Desde a formação de Roma conflitos entre patrícios e plebeus existiram. No entanto, a partir da República, com as inúmeras conquistas territoriais as diferenças sociais tornaram-se ainda maiores. Esta situação provocou as lutas sociais que enfraqueceram a República e contribuíram para o início do Império Romano.

segunda-feira, 22 de março de 2010

TEXTO SOBRE CAZRISMO - NONO ANO

Ivan IV: Senhor terror
Ivan, o Terrível, não ganhou esse nome à toa. O primeiro czar da Rússia reduziu vilarejos a pó e matou até o próprio filho. Historiadores acreditam que ele não era apenas mau: era maluco
por Isabelle Somma
Ivan Vassilievich acreditava que todos conspiravam contra ele. O czar, soberano da Rússia com o nome de Ivan IV, já havia matado membros do governo, amigos, amigos dos amigos e até alguns parentes. Havia eliminado famílias e vilas inteiras, mesmo que as vítimas nada tivessem a ver com o motivo de sua fúria. Ivan só não havia ainda tocado em seus familiares mais próximos. Isso mudou em uma noite do outono de 1581. Muito religioso, o czar repreendeu a nora por usar roupas que ele achou inadequadas. O castigo foi o espancamento. Ela estava grávida. Os golpes dados pelo monarca acabaram provocando o aborto de seu futuro neto.
Indignado, Ivan Ivanovich, herdeiro do trono, resolveu enfrentar o pai em defesa da esposa. A fúria do czar então se voltou contra o filho: com sua bengala de ferro, Ivan o golpeou na cabeça. Onze dias depois, o ferimento levaria Ivan Ivanovich à morte. Por causa de uma discussão, o monarca tinha exterminado seus herdeiros diretos. Não foi à toa que ele passou à história como Ivan, o Terrível. Apesar de ter centralizado o poder e conquistado importantes territórios, o primeiro czar da Rússia acabou eternizado por sua violência. Mas, recentemente, pesquisadores têm visto no monarca mais do que simples maldade. Ele teria sofrido graves desequilíbrios mentais.
Ivan nasceu em 25 de agosto de 1530, nos arredores de Moscou. A cidade, que não parava de crescer, era a capital do Grande Reino de Moscóvia, governado pelo pai de Ivan, Vassili III. O território era cercado por povos tártaros, que viviam em Estados conhecidos como “khanatos” (comandados por líderes chamados “khans”). Não eram raras as guerras dos moscovitas contra os vizinhos.
Quando Vassili III caiu doente e morreu, em 1533, o pequeno Ivan foi proclamado grande príncipe, o líder do Reino de Moscóvia. Como ele era muito jovem, Elena Glinskaya, sua mãe, assumiu o trono. Em 1538, ela também morreu, provavelmente envenenada. Na ausência de Elena, explodiram as disputas internas pelo poder no reino. Os protagonistas da briga eram os boiardos, nobres proprietários de terras que faziam parte do governo e que, de vez em quando, entravam em guerra uns contra os outros.
Órfão aos 8 anos, Ivan passou a ser criado sob a supervisão dos boiardos. O fato de ser príncipe não lhe garantiu uma infância privilegiada: o garoto foi tratado de forma brutal e chegou a passar fome. Não é de se estranhar que, com um exemplo péssimo desses, Ivan tenha aprendido a lidar com os outros da mesma maneira. Começou jogando gatos e cachorros pelas janelas do palácio em que morava, dentro dos muros do Kremlin (a fortaleza que até hoje abriga o governo russo). Passou então a maltratar servos e, mais tarde, a matá-los por pura diversão. Era um ensaio para os grandes massacres que iria promover.
A péssima criação de Ivan, entretanto, não basta para explicar seu comportamento na época adulta. “Quando jovem, ele provavelmente viu algumas cenas cruéis da luta entre várias facções da corte. Esses conflitos eram típicos em qualquer corte do século 16”, afirma o russo Sergei Bogatyrev, professor de História Russa Antiga do University College de Londres, Inglaterra. Ora, se a crueldade era comum em outros reinos, por que somente Ivan foi tão sanguinário? O americano Richard Hellie, professor de História Russa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, afirma que o czar era mesmo doente da cabeça. “Muito do comportamento de Ivan pode ser justificado por teorias modernas que explicam tipos comuns de paranóia, como mania de perseguição e megalomania.”
De herói a vilão
Aos 16 anos, em janeiro de 1547, Ivan se tornou o primeiro a ser coroado czar, o “grande príncipe de toda a Rússia”. Monarcas anteriores já haviam recebido o título (derivado dos “césares” de Roma), mas nenhum deles havia sido abençoado e reconhecido pela poderosa Igreja Ortodoxa. Acredita-se que os distúrbios mentais de Ivan tenham começado justamente após sua coroação: a cerimônia fez com que ele acreditasse ser mesmo um líder enviado dos céus.
Mas, antes de mergulhar a Rússia em um inferno, Ivan até que melhorou a vida de seus súditos. Nos primeiros anos de reinado, ele centralizou o poder em Moscou e derrubou o velho esquema medieval, em que cada nobre era soberano no seu pedaço de terra. O ódio que Ivan tinha dos boiardos fez com que ele se livrasse de boa parte deles, dando altos cargos públicos a pessoas comuns. Representantes populares ganharam espaço no Zemsky Sobor, a “assembléia da nação” instituída pelo czar, que reunia também membros da nobreza e do clero.
Enquanto colocava ordem na casa, Ivan ia botando as manguinhas de fora e expandindo seus domínios. Conquistou grandes territórios dos inimigos tártaros a leste e ao sul, chegando até o mar Cáspio e mais tarde atingindo a gélida Sibéria. A expansão das fronteiras trouxe tranqüilidade ao povo da Rússia, já que os tártaros, durante suas invasões, costumavam capturar russos e vendê-los como escravos.
Para comemorar a derrota dos tártaros, que eram muçulmanos, Ivan mandou construir um enorme templo ortodoxo em Moscou. Após o fim dos seis anos de obras, iniciadas em 1555, o czar ficou extremamente impressionado com o resultado (a bela e colorida catedral de São Basílico é até hoje um dos maiores símbolos da Rússia). Diz a lenda que, em vez de premiar os responsáveis pela construção, Ivan teria mandado cegá-los, para garantir que eles não construíssem nada mais belo que aquela igreja.
O lado assassino de Ivan teria sido despertado, segundo historiadores, por causa da morte da esposa, a czarina Anastácia, em 1560. A fatalidade pôs fim a 13 anos de casamento. “A morte dela foi quase imediatamente seguida de um ato irracional. Ivan culpou seus conselheiros pelo fato e ordenou a realização de um julgamento religioso para declará-los bruxos”, relata o professor Richard Hellie. Até Aleksey Adashev, seu auxiliar mais próximo, não escapou da ira do czar: foi preso e cometeu suicídio na prisão.
Depois de Anastácia, Ivan tentou, em vão, se firmar com outra mulher. Casou-se mais sete vezes – algumas dessas uniões terminaram em poucas semanas. Em vez de se preocupar com a felicidade conjugal, o czar voltou sua atenção à perseguição de supostos traidores da pátria. Essa paranóia fez com que, em 1565, Ivan formasse a Oprichnina (termo que, em russo antigo, significa algo como “Estado separado”). Com a medida, um terço de todo o território do Reino da Moscóvia ficou apenas sob seu governo, sem a interferência dos boiardos ou da assembléia de representantes que ele mesmo criara.
Ivan se apropriou das melhores terras e nelas implantou um regime de terror, colocado em prática por sua guarda pessoal. “Um dos mais cruéis atos durante a Oprichnina foi uma expedição punitiva contra a cidade de Novgorod, em 1570, em que foram mortas entre 3 mil e 15 mil pessoas”, diz o professor Sergei Bogatyrev. Todas essas mortes ocorreram porque as tropas de Ivan, que tinham autonomia para matar qualquer um, estavam perseguindo apenas dois administradores locais acusados de traição.
Ao mesmo tempo em que perseguia sem dó o povo russo, Ivan mandava, secretamente, que religiosos rezassem pelas vítimas dos massacres – afinal, ele era um homem de fé. Séculos mais tarde, uma lista da época foi encontrada, com nada menos que 4095 nomes de defuntos que mereceram orações encomendadas pelo czar. Segundo o professor Richard Hellie, a lista indica que os assassinatos durante a vigência da Oprichnina, que durou até 1572, podem não ter ultrapassado esse número.
Xeque-morte
Enquanto dentro da Rússia o desequilíbrio mental de Ivan causava morte e destruição, no exterior suas tropas levavam surras homéricas. Desde 1558, elas estavam metidas em uma guerra para conquistar a Livônia (que hoje corresponde a grande parte da Letônia e da Estônia). Lá, poloneses e suecos mostraram ser inimigos bem piores que os tártaros.
O czar não era um general brilhante nem ia muito ao campo de batalha. A guerra durou 25 anos e, ao final, nenhum pedaço de terra foi ganho. Do lado russo, as baixas mais importantes não foram feitas pelos inimigos, mas por Ivan. “Alguns bons diplomatas e comandantes militares se tornaram vítimas da Oprichnina”, diz o professor Sergei Bogatyrev.
Em 1581, quando a derrota na Livônia estava próxima, ocorreu o incidente que selou o destino do czar: a morte do filho – e do neto, ainda na barriga da mãe. “O assassinato acidental de Ivan Ivanovich foi a maior tragédia da vida de Ivan, o Terrível”, afirma Bogatyrev. Meses após o ocorrido, o monarca teve um colapso físico: sua barba embranqueceu e ele perdeu os cabelos e o vigor.
Enquanto a vida do monarca ia mal, a dos russos ia pior ainda. Vilas inteiras haviam sido eliminadas durante seu regime. Muitos trabalhadores abandonaram os campos e a produção agrícola entrou em declínio. Os nobres e o clero, antes muito influentes, se recolhiam, temendo os ataques de loucura do czar. O medo e a pobreza dominavam o reino do homem que, naquela época, já era chamado de Ivan Grozny (a tradução da alcunha em russo para o português é “o horrendo”, mas a versão vinda do inglês terrible acabou ficando mais popular).
A hora de Ivan chegou em 18 de março de 1584. Morreu enquanto jogava xadrez, provavelmente vítima de um ataque cardíaco. Surgiram suspeitas de que o czar, como a mãe, tivesse sido envenenado. Depois de exumar seu cadáver, em 1968, pesquisadores descobriram que os restos mortais tinham traços de cianureto, o que continuou dando força a essa tese. Mas é bom lembrar que a substância, altamente tóxica, era utilizada na época para o tratamento da sífilis, doença que Ivan havia contraído.
Um dos acusados de ter envenenado o czar foi Boris Godunov, seu auxiliar. Ele era tio de Fiódor, que assumiu o trono por ser filho do último casamento de Ivan. Na prática, era Godunov quem governava, pois o novo czar não se interessava pelo cargo. Assim como o pai, Fiódor era meio esquisito. Mas, em vez de matar pessoas, sua paixão era tocar sinos. Foi o que ele mais fez até morrer, em 1598. Como não havia outros herdeiros, Godunov acabou virando czar.

Moscou em chamas
A tirania de Ivan deixou a capital à mercê dos tártaros
Os moscovitas sofreram muito durante o governo de Ivan, o Terrível. Com medo de suas reações sanguinárias e explosivas, um monte de gente preferiu abandonar a cidade em vez de viver sob as barbas do tirano. O êxodo fez com que a mão-de-obra começasse a escassear nos arredores da capital. Faltava comida, faltavam soldados para defender o local. Em 1571, aproveitando o fato de que o exército russo estava ocupado levando uma surra na guerra da Livônia, o khan Devlet I, líder tártaro da Criméia, resolveu atacar a desguarnecida Moscou. Como as vitórias militares de anos anteriores tinham mantido os tártaros distantes, a cidade acabou sendo pega de surpresa. Vindas do sul, as forças de Devlet I incendiaram Moscou. Segundo relatos da época, a cidade foi completamente destruída e mais de 10 mil pessoas morreram nas chamas. Os tártaros voltaram no ano seguinte. Mas, dessa vez, encontraram forte resistência. Ivan tinha convocado o príncipe Mikhail Vorotinsky para organizar a defesa. O nobre impôs uma dura derrota a Devlet I, que perdeu o filho e o neto durante a batalha por Moscou. A grande vitória de Vorotinsky fez com que a população o saudasse como herói. Depois de ouvir boatos dizendo que o príncipe pretendia usar feitiçaria para tomar seu lugar, o czar decidiu aprisioná-lo. Ivan seguiu então o exemplo dos tártaros em Moscou: usou fogo para torturar o príncipe, que acabou morrendo por causa das queimaduras. Para completar, o czar fez questão de sumir com todos os documentos sobre o heroísmo de Vorotinsky.
O czar dos czares
Pedro, o Grande, levou adiante as conquistas (e a violência) de Ivan
Ele tinha mais de 2 metros de altura. Mas não foi só por causa disso que o czar Pedro I ficou conhecido como o Grande. Ele foi um dos maiores estadistas da Rússia. Nascido em 1672, governou sozinho a partir de 1696 (antes, dividira o poder com seu irmão) e ficou no trono até 1725, quando morreu. Além de modernizar o país e transformá-lo numa das maiores potências do século 18, Pedro conquistou o território que tinha sido a pedra no sapato de Ivan, o Terrível. Foi em 1714, quando as tropas de Pedro enfim derrotaram poloneses e suecos e ocuparam a Livônia. E não foi só isso. O czar investiu grandes quantias na criação de uma frota de barcos de guerra que permitiu invadir outro território sob domínio dos suecos: a Finlândia. As vitórias no oeste foram fundamentais para Pedro, que sempre teve suas atenções voltadas para o lado ocidental da Rússia. Perto do mar Báltico, ele resolveu construir uma nova capital, São Petersburgo (em homenagem a São Pedro, o apóstolo). Quando decidia os rumos de seu império, o czar tinha como modelo as grandes nações da Europa. Em uma viagem realizada em 1697 por países como Holanda, França e Inglaterra, Pedro se apaixonou pelas culturas locais. Ao voltar, exigiu que todos os nobres cortassem suas longas barbas, para ficar mais parecidos com os membros das cortes européias – aqueles que se recusavam a fazê-lo tinham de pagar impostos extras. Mas o sofisticado Pedro também tinha seu lado terrível. Em 1698, uma unidade do Exército se amotinou enquanto ele estava, de novo, viajando pela Europa. Quando o czar voltou para casa, a rebelião já havia sido contida. Pedro não perdeu a oportunidade de se vingar: cerca de 1200 participantes do motim foram torturados e mortos – e o próprio czar se encarregou de alguns deles. Outra vítima de Pedro, exemplo de Ivan, foi o próprio filho. A diferença é que, no caso de Pedro, foi tudo de propósito. Em 1718, o czar mandou que o filho fosse torturado até a morte por não ter seguido uma ordem sua.
AVENTURAS NA HISTÓRIA – EDIÇÃO 076

TEXTO SOBRE CZARISMO - NONO ANO

Ivan IV: Senhor terror
Ivan, o Terrível, não ganhou esse nome à toa. O primeiro czar da Rússia reduziu vilarejos a pó e matou até o próprio filho. Historiadores acreditam que ele não era apenas mau: era maluco
por Isabelle Somma
Ivan Vassilievich acreditava que todos conspiravam contra ele. O czar, soberano da Rússia com o nome de Ivan IV, já havia matado membros do governo, amigos, amigos dos amigos e até alguns parentes. Havia eliminado famílias e vilas inteiras, mesmo que as vítimas nada tivessem a ver com o motivo de sua fúria. Ivan só não havia ainda tocado em seus familiares mais próximos. Isso mudou em uma noite do outono de 1581. Muito religioso, o czar repreendeu a nora por usar roupas que ele achou inadequadas. O castigo foi o espancamento. Ela estava grávida. Os golpes dados pelo monarca acabaram provocando o aborto de seu futuro neto.
Indignado, Ivan Ivanovich, herdeiro do trono, resolveu enfrentar o pai em defesa da esposa. A fúria do czar então se voltou contra o filho: com sua bengala de ferro, Ivan o golpeou na cabeça. Onze dias depois, o ferimento levaria Ivan Ivanovich à morte. Por causa de uma discussão, o monarca tinha exterminado seus herdeiros diretos. Não foi à toa que ele passou à história como Ivan, o Terrível. Apesar de ter centralizado o poder e conquistado importantes territórios, o primeiro czar da Rússia acabou eternizado por sua violência. Mas, recentemente, pesquisadores têm visto no monarca mais do que simples maldade. Ele teria sofrido graves desequilíbrios mentais.
Ivan nasceu em 25 de agosto de 1530, nos arredores de Moscou. A cidade, que não parava de crescer, era a capital do Grande Reino de Moscóvia, governado pelo pai de Ivan, Vassili III. O território era cercado por povos tártaros, que viviam em Estados conhecidos como “khanatos” (comandados por líderes chamados “khans”). Não eram raras as guerras dos moscovitas contra os vizinhos.
Quando Vassili III caiu doente e morreu, em 1533, o pequeno Ivan foi proclamado grande príncipe, o líder do Reino de Moscóvia. Como ele era muito jovem, Elena Glinskaya, sua mãe, assumiu o trono. Em 1538, ela também morreu, provavelmente envenenada. Na ausência de Elena, explodiram as disputas internas pelo poder no reino. Os protagonistas da briga eram os boiardos, nobres proprietários de terras que faziam parte do governo e que, de vez em quando, entravam em guerra uns contra os outros.
Órfão aos 8 anos, Ivan passou a ser criado sob a supervisão dos boiardos. O fato de ser príncipe não lhe garantiu uma infância privilegiada: o garoto foi tratado de forma brutal e chegou a passar fome. Não é de se estranhar que, com um exemplo péssimo desses, Ivan tenha aprendido a lidar com os outros da mesma maneira. Começou jogando gatos e cachorros pelas janelas do palácio em que morava, dentro dos muros do Kremlin (a fortaleza que até hoje abriga o governo russo). Passou então a maltratar servos e, mais tarde, a matá-los por pura diversão. Era um ensaio para os grandes massacres que iria promover.
A péssima criação de Ivan, entretanto, não basta para explicar seu comportamento na época adulta. “Quando jovem, ele provavelmente viu algumas cenas cruéis da luta entre várias facções da corte. Esses conflitos eram típicos em qualquer corte do século 16”, afirma o russo Sergei Bogatyrev, professor de História Russa Antiga do University College de Londres, Inglaterra. Ora, se a crueldade era comum em outros reinos, por que somente Ivan foi tão sanguinário? O americano Richard Hellie, professor de História Russa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, afirma que o czar era mesmo doente da cabeça. “Muito do comportamento de Ivan pode ser justificado por teorias modernas que explicam tipos comuns de paranóia, como mania de perseguição e megalomania.”
De herói a vilão
Aos 16 anos, em janeiro de 1547, Ivan se tornou o primeiro a ser coroado czar, o “grande príncipe de toda a Rússia”. Monarcas anteriores já haviam recebido o título (derivado dos “césares” de Roma), mas nenhum deles havia sido abençoado e reconhecido pela poderosa Igreja Ortodoxa. Acredita-se que os distúrbios mentais de Ivan tenham começado justamente após sua coroação: a cerimônia fez com que ele acreditasse ser mesmo um líder enviado dos céus.
Mas, antes de mergulhar a Rússia em um inferno, Ivan até que melhorou a vida de seus súditos. Nos primeiros anos de reinado, ele centralizou o poder em Moscou e derrubou o velho esquema medieval, em que cada nobre era soberano no seu pedaço de terra. O ódio que Ivan tinha dos boiardos fez com que ele se livrasse de boa parte deles, dando altos cargos públicos a pessoas comuns. Representantes populares ganharam espaço no Zemsky Sobor, a “assembléia da nação” instituída pelo czar, que reunia também membros da nobreza e do clero.
Enquanto colocava ordem na casa, Ivan ia botando as manguinhas de fora e expandindo seus domínios. Conquistou grandes territórios dos inimigos tártaros a leste e ao sul, chegando até o mar Cáspio e mais tarde atingindo a gélida Sibéria. A expansão das fronteiras trouxe tranqüilidade ao povo da Rússia, já que os tártaros, durante suas invasões, costumavam capturar russos e vendê-los como escravos.
Para comemorar a derrota dos tártaros, que eram muçulmanos, Ivan mandou construir um enorme templo ortodoxo em Moscou. Após o fim dos seis anos de obras, iniciadas em 1555, o czar ficou extremamente impressionado com o resultado (a bela e colorida catedral de São Basílico é até hoje um dos maiores símbolos da Rússia). Diz a lenda que, em vez de premiar os responsáveis pela construção, Ivan teria mandado cegá-los, para garantir que eles não construíssem nada mais belo que aquela igreja.
O lado assassino de Ivan teria sido despertado, segundo historiadores, por causa da morte da esposa, a czarina Anastácia, em 1560. A fatalidade pôs fim a 13 anos de casamento. “A morte dela foi quase imediatamente seguida de um ato irracional. Ivan culpou seus conselheiros pelo fato e ordenou a realização de um julgamento religioso para declará-los bruxos”, relata o professor Richard Hellie. Até Aleksey Adashev, seu auxiliar mais próximo, não escapou da ira do czar: foi preso e cometeu suicídio na prisão.
Depois de Anastácia, Ivan tentou, em vão, se firmar com outra mulher. Casou-se mais sete vezes – algumas dessas uniões terminaram em poucas semanas. Em vez de se preocupar com a felicidade conjugal, o czar voltou sua atenção à perseguição de supostos traidores da pátria. Essa paranóia fez com que, em 1565, Ivan formasse a Oprichnina (termo que, em russo antigo, significa algo como “Estado separado”). Com a medida, um terço de todo o território do Reino da Moscóvia ficou apenas sob seu governo, sem a interferência dos boiardos ou da assembléia de representantes que ele mesmo criara.
Ivan se apropriou das melhores terras e nelas implantou um regime de terror, colocado em prática por sua guarda pessoal. “Um dos mais cruéis atos durante a Oprichnina foi uma expedição punitiva contra a cidade de Novgorod, em 1570, em que foram mortas entre 3 mil e 15 mil pessoas”, diz o professor Sergei Bogatyrev. Todas essas mortes ocorreram porque as tropas de Ivan, que tinham autonomia para matar qualquer um, estavam perseguindo apenas dois administradores locais acusados de traição.
Ao mesmo tempo em que perseguia sem dó o povo russo, Ivan mandava, secretamente, que religiosos rezassem pelas vítimas dos massacres – afinal, ele era um homem de fé. Séculos mais tarde, uma lista da época foi encontrada, com nada menos que 4095 nomes de defuntos que mereceram orações encomendadas pelo czar. Segundo o professor Richard Hellie, a lista indica que os assassinatos durante a vigência da Oprichnina, que durou até 1572, podem não ter ultrapassado esse número.
Xeque-morte
Enquanto dentro da Rússia o desequilíbrio mental de Ivan causava morte e destruição, no exterior suas tropas levavam surras homéricas. Desde 1558, elas estavam metidas em uma guerra para conquistar a Livônia (que hoje corresponde a grande parte da Letônia e da Estônia). Lá, poloneses e suecos mostraram ser inimigos bem piores que os tártaros.
O czar não era um general brilhante nem ia muito ao campo de batalha. A guerra durou 25 anos e, ao final, nenhum pedaço de terra foi ganho. Do lado russo, as baixas mais importantes não foram feitas pelos inimigos, mas por Ivan. “Alguns bons diplomatas e comandantes militares se tornaram vítimas da Oprichnina”, diz o professor Sergei Bogatyrev.
Em 1581, quando a derrota na Livônia estava próxima, ocorreu o incidente que selou o destino do czar: a morte do filho – e do neto, ainda na barriga da mãe. “O assassinato acidental de Ivan Ivanovich foi a maior tragédia da vida de Ivan, o Terrível”, afirma Bogatyrev. Meses após o ocorrido, o monarca teve um colapso físico: sua barba embranqueceu e ele perdeu os cabelos e o vigor.
Enquanto a vida do monarca ia mal, a dos russos ia pior ainda. Vilas inteiras haviam sido eliminadas durante seu regime. Muitos trabalhadores abandonaram os campos e a produção agrícola entrou em declínio. Os nobres e o clero, antes muito influentes, se recolhiam, temendo os ataques de loucura do czar. O medo e a pobreza dominavam o reino do homem que, naquela época, já era chamado de Ivan Grozny (a tradução da alcunha em russo para o português é “o horrendo”, mas a versão vinda do inglês terrible acabou ficando mais popular).
A hora de Ivan chegou em 18 de março de 1584. Morreu enquanto jogava xadrez, provavelmente vítima de um ataque cardíaco. Surgiram suspeitas de que o czar, como a mãe, tivesse sido envenenado. Depois de exumar seu cadáver, em 1968, pesquisadores descobriram que os restos mortais tinham traços de cianureto, o que continuou dando força a essa tese. Mas é bom lembrar que a substância, altamente tóxica, era utilizada na época para o tratamento da sífilis, doença que Ivan havia contraído.
Um dos acusados de ter envenenado o czar foi Boris Godunov, seu auxiliar. Ele era tio de Fiódor, que assumiu o trono por ser filho do último casamento de Ivan. Na prática, era Godunov quem governava, pois o novo czar não se interessava pelo cargo. Assim como o pai, Fiódor era meio esquisito. Mas, em vez de matar pessoas, sua paixão era tocar sinos. Foi o que ele mais fez até morrer, em 1598. Como não havia outros herdeiros, Godunov acabou virando czar.

Moscou em chamas
A tirania de Ivan deixou a capital à mercê dos tártaros
Os moscovitas sofreram muito durante o governo de Ivan, o Terrível. Com medo de suas reações sanguinárias e explosivas, um monte de gente preferiu abandonar a cidade em vez de viver sob as barbas do tirano. O êxodo fez com que a mão-de-obra começasse a escassear nos arredores da capital. Faltava comida, faltavam soldados para defender o local. Em 1571, aproveitando o fato de que o exército russo estava ocupado levando uma surra na guerra da Livônia, o khan Devlet I, líder tártaro da Criméia, resolveu atacar a desguarnecida Moscou. Como as vitórias militares de anos anteriores tinham mantido os tártaros distantes, a cidade acabou sendo pega de surpresa. Vindas do sul, as forças de Devlet I incendiaram Moscou. Segundo relatos da época, a cidade foi completamente destruída e mais de 10 mil pessoas morreram nas chamas. Os tártaros voltaram no ano seguinte. Mas, dessa vez, encontraram forte resistência. Ivan tinha convocado o príncipe Mikhail Vorotinsky para organizar a defesa. O nobre impôs uma dura derrota a Devlet I, que perdeu o filho e o neto durante a batalha por Moscou. A grande vitória de Vorotinsky fez com que a população o saudasse como herói. Depois de ouvir boatos dizendo que o príncipe pretendia usar feitiçaria para tomar seu lugar, o czar decidiu aprisioná-lo. Ivan seguiu então o exemplo dos tártaros em Moscou: usou fogo para torturar o príncipe, que acabou morrendo por causa das queimaduras. Para completar, o czar fez questão de sumir com todos os documentos sobre o heroísmo de Vorotinsky.
O czar dos czares
Pedro, o Grande, levou adiante as conquistas (e a violência) de Ivan
Ele tinha mais de 2 metros de altura. Mas não foi só por causa disso que o czar Pedro I ficou conhecido como o Grande. Ele foi um dos maiores estadistas da Rússia. Nascido em 1672, governou sozinho a partir de 1696 (antes, dividira o poder com seu irmão) e ficou no trono até 1725, quando morreu. Além de modernizar o país e transformá-lo numa das maiores potências do século 18, Pedro conquistou o território que tinha sido a pedra no sapato de Ivan, o Terrível. Foi em 1714, quando as tropas de Pedro enfim derrotaram poloneses e suecos e ocuparam a Livônia. E não foi só isso. O czar investiu grandes quantias na criação de uma frota de barcos de guerra que permitiu invadir outro território sob domínio dos suecos: a Finlândia. As vitórias no oeste foram fundamentais para Pedro, que sempre teve suas atenções voltadas para o lado ocidental da Rússia. Perto do mar Báltico, ele resolveu construir uma nova capital, São Petersburgo (em homenagem a São Pedro, o apóstolo). Quando decidia os rumos de seu império, o czar tinha como modelo as grandes nações da Europa. Em uma viagem realizada em 1697 por países como Holanda, França e Inglaterra, Pedro se apaixonou pelas culturas locais. Ao voltar, exigiu que todos os nobres cortassem suas longas barbas, para ficar mais parecidos com os membros das cortes européias – aqueles que se recusavam a fazê-lo tinham de pagar impostos extras. Mas o sofisticado Pedro também tinha seu lado terrível. Em 1698, uma unidade do Exército se amotinou enquanto ele estava, de novo, viajando pela Europa. Quando o czar voltou para casa, a rebelião já havia sido contida. Pedro não perdeu a oportunidade de se vingar: cerca de 1200 participantes do motim foram torturados e mortos – e o próprio czar se encarregou de alguns deles. Outra vítima de Pedro, exemplo de Ivan, foi o próprio filho. A diferença é que, no caso de Pedro, foi tudo de propósito. Em 1718, o czar mandou que o filho fosse torturado até a morte por não ter seguido uma ordem sua.
AVENTURAS NA HISTÓRIA – EDIÇÃO 076